16 de abril de 2012

Essência.

16 de abril de 2012



Da maneira que nada nem ninguém explica. Essa minha indomável vontade de ser e sentir, um pouco de tudo; um tanto de todos.  Levando a vida como o vento, cheia de esperança e desejos de belos momentos. Sem o sossego do corpo, com uma estranha inquietude na alma, essa assim sou eu. Aquela que não espera contos de fadas por saber que estamos muito longe de um reino encantado, a realidade pode até ser dura, mas nos faz crescer e encarar, qualquer coisa, qualquer um. Não espero um romance eterno, que nunca falhe que nunca erre – depois dos doze descobri que o mundo está bem longe de um  clip musical. Não espero encontrar alguém que seja o total oposto de mim, e mesmo assim consigamos ter o maior de todos os amores... não faço parte de uma música do Legião Urbana. Não, não sou apenas mais uma louca com dores de amores perdidos e desenganados, até acho que essa classe de gente prefere dizer que é perfeita, forte e suficiente, mas como já disse não acredito em histórias. Eu quero para mim todos os erros possíveis, pois não quero apenas viver, quero aprender. Quero os equívocos, as falhas e tudo aquilo que nos torna mortal, irracional e um incurável sentimental. Espero ter alguém que me faça chama-lo de príncipe, e de chato... de super-herói, e até de ridículo. Alguém que me faça chorar de rir, rir e continuar rindo, e chorar por chorar. Quero alguém que me deixe na dúvida com suas palavras, e me dê à certeza com os olhos. Qualquer pessoa que me arranque um sorriso dos lábios nas horas das lágrimas. Uma pessoa incompreensível, insistente,preguiçosa, cega, surda e muda, quando quer. E que mesmo assim, lembre-se das minhas palavras, gestos, pensamentos. Alguém humano... que não seja perfeito, mas feito pra mim.  
 Não me venha com pedaços, não me queira por metades, não nasci para viver de doses homeopáticas. A minha complexidade vive na minha total doação, sou inteira, rebelde, irônica sou até cretina se vocês querem saber, mas sou eu. Um pouco torta, um tanto louca; um tanto eu. Já fui triste. Já fui feliz, me perdi e me encontrei, arrisquei e perdi, cai e até cheguei a achar que era o fim, mas essa minha essência que insiste em nunca de desistir, me levantei pela milésima vez, só para pirraçar, para você acreditar que nada é capaz de me derrubar até porque acredito que o chão é apenas o começo, o inicio do meu triunfo. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Como a tempestade, que não avisa.
Gosto mesmo é de seguir o coração, com o seu talvez sim, e possivelmente não.  Eu faço a minha sorte, traço meu destino e crio meu futuro. Serei eternamente fiel  ao que sinto. Me aceito exatamente como sou, com sorriso nos lábios porque isso ninguém me tira. Não acho graça de quem não acha graça das peças da vida,  acho extremamente chato essa gente que não muda, apenas se molda; gente que não se contradiz, gente que apenas repete o refrão da massa. Às vezes eu grito muito alto, falo sem ponto  final, desejo mal e espero que morra. Isso faz parte dessa arte que é ser humano. Estou longe da perfeição e ainda mais do que é previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo. Até porque, vamos concordar, o perfeito é muito entediante. E até o ‘’Príncipe Encantado’’ anda sem tempo pra Cinderela.  Mundo real, eu vim a ti de braços abertos, olhos atentos e uma vontade de viver e ser feliz que nem tenho como explicar.

”Eu nasci assim, com a dose de loucura errada, com um toque de ironia a mais e com uma capacidade de amar exagerada.”