18 de janeiro de 2012

Navego com todos os ventos.

18 de janeiro de 2012

Que bons ventos me tragam vida. Que cheguem e arrumem a casa, que venham repletos de sorte e cheios de graça. Que os bons ventos ao passar carreguem para longe toda dor, toda falta de cor e sabor, que varram para longe a inércia da conformidade. Que nenhuma chuva seja capaz de lavar a esperança que habita o meu coração, que eu tenha sagacidade para enxergar além, das nuvens, das dificuldades. Sei que depois da tempestade um novo dia nasce e a leve brisa anuncia a chegada de bons ventos, boas novas. 
E depois de tantas tempestades admito ter ficado mais dura, mais inconstante como o tempo, mas fugaz como o ar. Talvez eu tenha amadurecido. Uma espécie de evolução e dessa transformação eu tenha tirado lições que me fazem ter forças para enfrentar qualquer tempestade, sem desprender das minhas raízes, da minha essência. A tempestade já passou, arrastou e destruiu. Permaneci e me fortaleci. Hoje bons ventos chegaram e sopraram um novo rumo, uma nova e bela direção.
Tempestades? Viram, eu sei. Mas quem passou por tantas de diversas escalas não teme o futuro, que pode passar por dias escuros, eu sei. Mas sei também que o sol há de nascer, flores iram enfeitar minha longa estrada e que bons ventos sopraram ao meu favor. É um ciclo, é a vida e eu nasci para encara-la de frente, de olhos fixos. Então, que venham novas tempestades, pois minha esperança  por novos ventos, bons ventos, nunca irá me deixar desistir. Que os bons ventos me livrem de todo mal. Amém. 
''As borboletas mas fortes, guerrilham contra os ventos  mais intensos com suas asas de prata.''

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