13 de novembro de 2011

Apostas e certezas

13 de novembro de 2011



Não há lógica no amar, desejar. Não há como escolher nem mesmo como escapar; quem manda é ele, essa coisa doida sem freio que bate dentro do nosso peito; esse maluco que vive para nos colocar em ciladas, até acho que esse maluco sinta prazer em nos ver sofrer; ou talvez ele seja eternamente incurável, incasável; eternamente carente de amar, de amor; só assim para explicar todas aquelas borboletas que voam no nosso estômago; só assim para conseguir entender o porque dele nunca se cansar, nem desistir. Esse doido varrido que sempre acredita que amar vale, vale a pena remar em direção do amor; sempre vale a pena amar; re-amar.
Só perdoa, não condena – Nem mesmo que merecida. Tem vontade de amor, tem sede de paixão; mas não é bobo, tolo como podem desdenhar. Sabe que amor é vital, como também pode aprender a dar o desprezo a quem o ignorar. Sabe que precisa ter fé, nas pessoas, nos sentimentos; acredita que nada melhor que um amor para curar as feridas dessa vida; nada como um grande amor para aquele cinza hostil dar lugar a uma infindável massa de cores; brilhos. Coração sabe das coisas. Não esquenta, por mais que você não acredite, ele sabe exatamente o que está fazendo. Vai doer um pouco, pois não há aprendizado sem dor, mas vai passar; não sabes tu que o maior aliado do coração é o tempo; o dono de todas as soluções.


''Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. 




Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.''




Amar é tão imprevisível, acho que ai está seu charme; chegar devagar, sem avisar; apenas se chegar. O amor é onipresente, ele é imprevisível. Amor odeia clichês, essas frases prontas. Os ‘eu te amo’ mais sinceros não são ditos em momentos perfeitos, em jantares com velas e flores; os mais verdadeiros, sinceros são aqueles ditos de 5 horas da tarde, depois da maior briga, quando tudo parece perdido - esses são reais, são a prova de contos de fada. Amar não é idealizar o ser perfeito, o príncipe encantado com direito a cavalo e armaduras; amar é simplesmente conhecer todos os defeitos, imperfeições e ainda assim desejar que o amanhã seja no mínimo um’ flashback’ do hoje. Idealizar perfeição é sofrer. Amar é surpreender.

Então, que esse meu louco coração; mandão, teimoso permaneça exatamente do jeito que está; sem medo de amar, de desejar. Que esse meu louco coração sempre tenha forças para lutar e acreditar que o amor é o remédio é a solução para todos os males. Não se prenda a detalhes, detalhes são sempre pequenos perto dos sonhos, perto da felicidade. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila  de um banco, pode estar cantarolando sua canção favorita dentro de um carro. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito. O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Abre as portas do coração, olha além do superficial. Aposte sempre no amor, afinal de contas sempre dizem que ele vence no final.

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