9 de novembro de 2011

Dessa vida.

9 de novembro de 2011



Não andei entregando meu manual de instruções, não andei por ai explicando o porque de tudo que falo ou faço, não andei por ai me julgando santa nem muito menos puta; não andei por ai me intitulando como certa e justa; não andei por ai me rebelando contra os amargos momentos pelo qual passei; não andei por ai diagnosticando minha perfeição. Apenas andei, andei por ai me achando humana, cheia de defeitos, com loucos momentos de normalidade, vontade de vencer, com alguns fracassos na bagagem e um semblante de vitória estampada no rosto, pois fracassar é humano mas levantar e prosseguir é coisa para poucos. Sou daquelas que não aceitam nada menos que o máximo. Quem se contentar com pouco, vai achar que uma derrota é um ensinamento, eu acho que uma derrota é o maior combustível para vitória, não vou aprender com as derrotas, vou encara-las de maneira real, vou vence-las.

Não quero fórmulas certas, pois eu mesmo não espero acertar sempre, nem tão pouco quero saber o que todos esperam de mim. Não vou seguir um padrão, meu guia é o meu coração e é ele quem vai dizer até onde posso ir, não suas regras e definições de certo ou errado, não uma sociedade movida por hipócritas narcisistas, onde falar dos outros e acreditar ser superior é a regra. Mas que se dane todas as regras de boa vizinhança, eu quero mais é que se dane todos os mascarados e falsos moralistas. Não  percam tempo me convidado a ser igual, porque para ser sincera, sou bem diferente; não me contento com metades, não tenho quase amores, nem meio amigos. Me desculpem aqueles que com pouco contentam-se, mas não aprendi a viver com restos, de mentiras, de quase; isso, eu sempre deixei para quem acha que viver é interpretar.



Quero ser eu mesma sempre, afinal de contas só tenho uma vida, essa vida, e não vou perder tempo com o que não é importante, com pessoas insignificantes. Vou ser o que quero ser, pois só tenho essa chance de fazer o que quero. Tenho felicidade suficiente para fazer da minha vida uma doce passagem, tenho fé o bastante para acreditar nos meus ideais e lutar por eles. Vou usar as dificuldades para me tornar ainda mais forte, a tristeza usarei sempre para lembrar que sou humana, sinto saudade, sinto uma sincera falta daquele que por toda vida foi meu braço esquerdo, e acima de tudo tenho esperança suficiente para me tornar inabalavelmente feliz. Irei sempre usar todos esses sentimentos que percorrem meu corpo, minha alma; usarei sempre deles para nunca esquecer quem sou, essa estranha louca, com o coração mole e a língua afiada, menina levada da alma dourada; vou usar todos os sentimentos ao meu favor, vou me tornar o melhor que eu posso ser, vou levar dessa vida o que realmente valer, caixão não tem gaveta e a minha bagagem para eternidade será repleta de lembranças.



‘’As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos’’


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