18 de novembro de 2011

Rema com fé.

18 de novembro de 2011





A esperança de dias melhores nos torna mais fortes, confiantes e firmes ao traçar nossos passos, novos voos. A confiança nos torna seres frágeis, mas o que seria de nós sem confiança? Seriamos mais secos, frios; teríamos um outro olhar sobre tudo e todos, seriamos imunes; afinal, só nos decepcionamos em quem confiamos, querendo ou não tudo isso faz parte do processo; desse doloroso processo, de viver e se reerguer, sem amarelar. Injusto? Talvez, mas a vida nunca te prometeu nada, não preparou contrato ou cláusulas, não te fez falsas promessas. Ela apenas te entregou o leme e te nomeou capitão. O que vai acontecer? Para onde vai? Ou o que te espera na frente  depende de você. Até as mais fortes tempestades tem fim; segurar firme e conduzir o barco é sua missão, nossa missão.
O medo do incerto, a angústia do futuro que ainda permanece escuro, a certeza da incerteza. Rema com fé, bota lenha nessa caldeira. Respira fundo e não importa o que aconteça, permaneça de pé. Bons mares estão por vir, águas calmas e quente, é o que se espera, é o que espero. Esse dia vai chegar, eu sei que vai e eu não vim para morrer na praia, vim para conquistar. A tripulação desse barco mudou, uns permaneceram fiéis e justos; outros foram direto para o fundo do mar, onde tudo é esquecido.


‘Vida louca, vida breve, já que não posso te levar quero que você me leve. Vida louca, vida imensa…’


Mas eu sei que vai; vai valer a pena, vai ter amor; vai ter lutas e glórias; vai ter dor e saudade, alegria e tristeza. Vai ter de tudo, inclusive o fim, espero um glorioso fim. Para finalmente tirar as reticências dessa história e colocar um ponto final, sem culpa, sem remorsos. E com a certeza de que valeu a pena ser um pescador de ilusões.

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